Em nosso terceiro encontro de formação
ocorrido em 09/12/2020 – 4ª. feira, iniciamos uma discussão sobre concepções de
língua/linguagem que vai estar presente ao longo de todo nosso trabalho no
PIBID. A reunião se iniciou a partir da apresentação do objetivo que pautou a
discussão, a saber: (Re) conhecer que o trabalho com leitura e escrita no EF na
perspectiva dos letramentos ocorre a partir de uma articulação de
saberes envolvendo uma inter e transdisciplinaridade. Dois trechos da obra de
Faraco (2008) serviram de base para essa primeira conversa teórica:
[a língua]... realidade intrinsecamente heterogênea. (FARACO, 2008, p.33)
Por isso é que tendemos a dizer hoje, nos estudos científicos da linguagem verbal, que uma língua é uma entidade cultural e política e não propriamente uma entidade linguística. Ou seja,: não há uma definição de língua por critérios puramente linguísticos, mas fundamentalmente por critérios políticos e culturais. (FARACO, 2008, p.34)
A discussão desencadeada a partir dos
textos lidos apontou para a novidade do tema e nos mostrou o quanto todos somos
negativamente afetados por um projeto dominante de Estado que visa distanciar
os seus cidadãos do direito pleno de construir ela educação de qualidade uma
relação mais próxima com a sua própria língua.
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