quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Diárion Reflexivo- 2a Reunião- 25 nov 2020

 

A participação da Professora Ma. Verônica Maria Silva dos Santos mostrou duas realidades importantes que podem contribuir para nosso trabalho no PIBID.

 

Uma primeira realidade aparece nas linhas e nas entrelinhas da  sua fala e mostram  o cenário crítico que, no geral, as escolas estão enfrentando ao se engajarem na modalidade remota de ensino: dificuldades de conexão e de acesso aos dispositivos adequados à modalidade remota (problemas de natureza socioeconômica dos alunos e professores); dificuldades dos alunos que vêm da zona rural; despreparo pedagógico, problemas de gestão, entre outros. A palestrante situa seu trabalho na escola em Coruripe dentro desse contexto de dificuldades. Ela, porém, nos apresenta uma segunda realidade. Nessa segunda, deparamo-nos com a atitude responsiva dela, como professora, e da escola, como instituição, comprometidos lidando com a situação nova da pandemia. Não são atitudes passivas; ao contrário: o que podemos fazer para trazer soluções? Para aliviar a tensão? A escola tem até usado a bicicleta como meio de transporte para alcançar alunos que vivem em lugares mais afastados.

 

Nesse “novo” cenário de aulas remotas, vêm a proposta pedagógica da professora. Ela mostrou uma metonímia do trabalho que foi feito e pudemos ver vários tipos de produções: as que deram certo, e outras que nem tanto. O que chama a atenção é o que está nos bastidores do produto final de cada proposta. Não se trata de regras de gêneros de texto, mas de uma concepção de língua/linguagem, de ser humano, de ser humano no contexto de pandemia; de abordagem teórico-metodológica para o trabalho com os letramentos e assim por diante. Esse é o ponto central que está na base das produções.

 

Vale ressaltar a discussão desencadeada sobre que tipo de “texto”, suporte digital”, “rede social” usar. Refletimos que não se trata de escolher os que estão na “moda”; porque o que está na “moda” está posto por critérios não científicos. Os critérios da “moda” são de outra ordem e normalmente são de interesses econômicos. Temos que olhar para a natureza de cada suporte dentro do fluxo da comunicação e sempre a partir da crítica científica.

 

Por fim, também foi interessante reparar nos comentários avaliativos e nas perguntas realizadas pelos nossos supervisores, bolsistas e convidados. Quando a proposta é boa, o envolvimento é bom. Está aí um bom termômetro para nossas aulas.

 

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